Austríaco declara ter patrimônio de R$ 100 bilhões, mas vive de aluguel no litoral do RN

Foto: Reprodução/Redes sociais.

Vivendo em uma casa alugada na praia de Ponta do Mel, em Areia Branca, um austríaco naturalizado brasileiro declarou à Receita Federal um patrimônio de 100 bilhões de reais. Werner Rydl, de 67 anos, afirmou que grande parte da sua fortuna é equivalente a 306 toneladas de ouro escondidas no fundo do mar, a 90 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte. A história foi contada pelo jornalista Allan Abreu, em uma reportagem da Revista Piauí.

Segundo a matéria, Ryld mora em Ponta do Mel (RN) com a sua namorada austríaca desde 2014. Apesar de já ter morado e construído duas casas na comunidade de Sirinhaém, em Pernambuco, hoje ele vive em uma casa alugada por R$ 450 mensais, enfatizando que a razão de viver na beira da praia é a proximidade com o seu tesouro.

Em um site contando sua história e vida empresarial, o austríaco apresenta comprovantes das declarações do imposto de renda à Receita Federal brasileira. Ele declarou ter patrimônio de R$ 99.999.999.999, no demonstrativo mais recente, em 2025. O que representa R$ 633 milhões a mais que no anterior. Só com imposto, Werner terá de pagar R$ 1,4 milhão.

A reportagem também informa que o austríaco enfrenta ao menos sete processos no Brasil devido a transações financeiras suspeitas. Ele já foi condenado, cumpriu pena no país, foi extraditado, finalizou sua pena e retornou, sendo novamente investigado.

A Polícia Federal e a Receita Federal investigam suas ações, inclusive em Mossoró. Em 2018, Ryld criou um banco com endereço registrado no fundo do mar. Em agosto de 2024, enviou uma carta à Casa Civil afirmando que poderia substituir Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. “Tenho as qualidades necessárias para melhorar a economia do Brasil”, escreveu. O Governo Federal ignorou o pedido.

Entre outros processos, o austríaco é suspeito de fornecer 35 quilos de ouro como contrabando para os EUA. No mesmo ano, ele buscou uma casa de câmbio em São Paulo com a intenção de converter 27 toneladas de ouro em títulos mobiliários, mas teve o pedido negado. Antes disso, tentou, sem sucesso, exportar 120 toneladas de ouro para os Estados Unidos.

Tribuna do Norte 

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