A denúncia atribui aos investigados papéis-chave na chamada Operação Copa 2022, braço operacional do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa monitoramento, pressão sobre o Alto Comando do Exército e até a “neutralização” de autoridades como o ministro Alexandre de Moraes. Entre os acusados estão coronéis, tenentes-coronéis, um general da reserva e um agente da PF — todos descritos pelo MPF como participantes de reuniões conspiratórias, ações clandestinas e trocas de mensagens que revelariam suposta adesão ao golpe.
O julgamento começa com uma mudança na composição da turma: após a transferência de Luiz Fux para a 2ª Turma, apenas quatro ministros votarão. Mesmo tendo sinalizado que gostaria de continuar participando dos processos já pautados, Fux não formalizou o pedido, e as regras internas impedem sua permanência. A expectativa é que as decisões mantenham a tendência de votos alinhados ao relator, Alexandre de Moraes, já que Fux era o único voto divergente.
A PGR detalha que o grupo atuou desde a elaboração de documentos conspiratórios até o planejamento operacional de ações de coerção. Segundo o MPF, a articulação pretendia criar um ambiente de instabilidade institucional capaz de justificar medidas de exceção. O julgamento deve seguir ao longo da semana, definindo o destino dos 10 acusados do núcleo.
Com informações do Poder 360


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